doença chagas tem cura

A Doença de Chagas (DC) é uma doença infecciosa ou antropozoonose, também é conhecida por “Tripanossomíase Americana”, causada pelo protozoário flagelado Trypanosoma cruzi, que é transmitido pelo contato com as fezes dos insetos vetores, chamados de “barbeiros” no Brasil.

Pode ser transmitido de forma oral, pela ingestão de alimentos contaminados com os parasitas; da mãe para o filho ou de forma congênita; transfusões de sangue; transplante de órgãos e até por acidentes laboratoriais.

O termo “Trypanosoma cruzi”, foi o nome dado por seu descobridor, Carlos Chagas, um cientista brasileiro, para homenagear outro cientista brasileiro também: Oswaldo Cruz.

Há duas fases clínicas da doença de chagas: aguda, que pode ou não ser identificada, evoluindo para uma fase crônica caso não seja tratada com medicação específica. No Brasil, há predominância dos casos crônicos, por causa da transmissão vetorial domiciliar que ocorreu há tempos.

cura da doença de chagas

Estima-se que existam no país entre 2 e 3 milhões de indivíduos infectados. Porém, nos últimos anos, a ocorrência de Doença de Chagas aguda tem sido observada em diferentes estados, em especial na região da Amazônia Legal, principalmente por causa da transmissão oral.

A doença de Chagas é limitada primariamente ao continente americano, devido à distribuição do vetor estar restrito a este continente. Mas, são registrados casos em países não endêmicos por outros mecanismos de transmissão.

No Brasil, há predominância dos casos crônicos, que são provenientes de infecções adquiridas no passado, estimando-se 3 milhões de indivíduos infectados. Já nos últimos anos, a ocorrência de Doença de Chagas Aguda (DCA) tem sido observada nos estados da Amazônia Legal, com ocorrência de casos isolados em outros estados.

Antigamente, as áreas com risco de transmissão vetorial da doença de Chagas no país, conhecida no final dos anos 70, incluía 18 estados com mais de 2.200 municípios, nos quais se comprovou a presença de triatomíneos e, destes, 711 com presença do Triatoma infestans, o principal vetor estritamente domiciliar no Brasil.

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